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terça-feira, 29 de outubro de 2013

GATOS E LIVROS: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Jorge Amado

Hoje, 29 de outubro, é comemorado o DIA NACIONAL DO LIVRO, então, vamos falar de literatura infanto-juvenil? Chama a garotada! 
Eu tenho uma sobrinha de 10 anos de idade, e em uma de suas tarefas da escola, a professora pediu para os alunos lerem o livro "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá", de Jorge Amado. Claro que a tia aqui aproveitou e compartilhou do livro com a sobrinha!

O livro conta a história de um gato rabugento que causava medo em todos os animais do parque em que viviam. Quando ele aparecia, todos fugiam apavorados! Mas o gato nem ligava... Continuava sua vida, sem se importar com a hostilidade a que era submetido.
Até que na primavera, ele percebeu algo inusitado: A andorinha Sinhá, não tinha medo dele!
Pronto, os dois começaram a conversar e surgiu uma linda amizade entre eles. Amizade essa, que se transformou em amor... O gato malhado acabou se apaixonando pela andorinha Sinhá. 
Mas infelizmente era um amor proibido... Além de todos continuarem mantendo as desconfianças, tinha outro fator que os imedia de ficar juntos, a andorinha Sinhá estava prometida ao Rouxinol... Como termina essa história? Ah, você vai ter que ler o livro para saber! 

Sinopse: Com grande lirismo, a história do amor de um gato mau por uma adorável andorinha assume aqui o tom fabular dos contos infanto-juvenis. Além de se transformar em um improvável caso de paixão, a narrativa mostra como duas criaturas bem diferentes podem não apenas conviver em paz como mudar a maneira de ver o mundo.

História do livro:  Jorge Amado escreveu "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" em 1948, em Paris. Não era uma história para ser publicada em livro, mas um presente para o filho, João Jorge, que completava um ano de idade. Guardado entre as coisas do menino, o texto só foi reencontrado em 1976. 
João Jorge entregou a narrativa a Carybé, e o artista ilustrou as páginas datilografadas. Jorge Amado deu-se por vencido: "Diante do que não tive mais condições para recusar-me à publicação por tantos reclamada: se o texto não paga a pena, em troca não tem preço que possa pagar as aquarelas de Carybé".
O livro foi publicado no mesmo ano, sem alterações do original escrito quase trinta anos antes. "Se fosse bulir nele, teria de reestruturá-lo por completo, fazendo-o perder sua única qualidade: a de ter sido escrito simplesmente pelo prazer de escrevê-lo, sem nenhuma obrigação de público e de editor", destacou Jorge Amado. 
A história é inspirada na tradição popular das narrativas orais. Jorge Amado colheu o tema de uma trova do poeta Estêvão da Escuna, que a costumava recitar no Mercado das Sete Portas, em Salvador. O texto foi adaptado mais tarde para teatro e balé.

"É sempre rápido o tempo da felicidade. O Tempo é um ser difícil. Quando queremos que ele se prolongue, seja demorado e lento, ele foge às pressas, nem se sente o correr das horas. Quando queremos que ele voe mais depressa que o pensamento, porque sofremos, porque vivemos um tempo mau, ele escoa moroso, longo é o desfilar das horas." 

(O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá – Jorge Amado)

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