PAPO DE GATEIRA: Os Gatos Da Minha Vida!

Como será que me tornei uma gateira?

Até os meus 20 anos eu só havia tido duas cachorras, a Laika e a Sandy.
Mas um belo dia, a vida me deu um lindo presente... Vem saber como me tornei uma gateira de carteirinha!

No dia 13 de maio de 2000 apareceu na porta da minha casa uma gatinha linda, "sialata" de olhinhos vesgos apaixonantes, e eu a adotei (ou ela me escolheu). Dei a ela o nome de Ágata (o pessoal de casa ficava falando "a gata pra cá, a gata pra lá", nada melhor que unir o útil ao agradável não é mesmo?), mas só a chamávamos de "Fia".

Infelizmente, em 2004 a Ágata cruzou a Ponto do Arco-Íris e se foi (em razão de uma Lipidose Hepática), levou com ela um pedaço de nós, com certeza... Mas deixou uma lição de amor e afeto que jamais vamos esquecer!

E como eu sempre digo que gato, chama gato... Na época em que a Ágata morreu já tínhamos o Iky, e prometemos que ficaríamos só com ele... Não, essa promessa eu não cumpri mesmo! rsrs

O Iky apareceu na minha vida em 14 de dezembro de 2001, uma sexta-feira de muita chuva... O resgatei praticamente da enxurrada, ele devia ter uns 20 dias, era muito pequeno, uma bolinha de pelos amarelos, coisa mais fofa!

Eu ia doar, mas não deu... Me apaixonei... Meu reizinho é o dono da casa, disso não tenho a menor dúvida!

IKY

O Billy minha irmã viu nascer. 

Nossa vizinha de trabalho (né, Vani?!), tinha uma gata chamada Bela, que deu à luz no dia 22 de março de 2006, e resolvemos adotar o único amarelinho da turma, justo o que a minha irmã viu nascer. Esse pequenino hoje pesa 8,200 kg, tá gigante, fofo, mau humorado... Mas tem como não se encantar por esse rabugento lindo?! 
Né Lord?! Pense num gato mau humorado... Mas é só charme porque ele ama receber carinho e até vira de barriguinha pra cima para ganhar afagos! Mas também quando está contrariado dá cada patada (literalmente) nas nossas fuças... Ah como eu amo esses temperamentais! haha

BILLY

Belo, foi um desses casos de 'resgato' que emociona... Acordei 5 horas da manhã ouvindo um miado de gato forte, angustiado. Levantei e fui até o portão pra ver. Quando abri o portão, passou por mim um gatinho preto, de mais ou menos 6 meses, muito magro, assustado, com as orelhas "comidas" por sarna... Coloquei ele pra dentro de casa, e lhe dei ração. O bichinho comia e se afogava... As almofadinhas das patinhas estavam "gastas" de tanto perambular. Imediatamente após comer, ele deitou no meu colo, e dormiu ronronando alto. O Belo também ia ser doado, mas dava pra resistir ao pretinho mais ronronador do mundo?! Ficamos com o medroso (sim ele tem medo de pessoas estranhas até hoje... Mas conosco é o mais carinhoso dos gatos!), que hoje é um negão lindo de miar, conquistador nato, tanto que surgiu na minha vida no dia Internacional das Mulheres, 08 de março de 2007, e me conquistou de imediato!

BELO

Depois do Belo resolvemos não adotar mais nenhum gato, três machos já eram suficientes. Nada de adoções... Só que não! rsrs

Eis que surge a Clara (Clarinha para os íntimos). No dia 09 de outubro de 2007, minha prima (né, Francine?!) me liga dizendo que apareceu um gatinho lá na chácara, que esse gatinho havia caído de um barracão de 4 metros de altura, e que a mãe e os outros filhotes haviam morrido, mas esse filhote tinha sobrevivido, e minha prima não sabia o que fazer. Falei pra ela levá-lo em casa. Ela chegou com um tico de gato nas mãos, com os olhinhos ainda fechados. A veterinária teve dificuldades em saber que era uma fêmea, a bebezinha tinha alguns dias de vida. Passei a cuidar dela a alimentando na seringa, com papinha de ração (ração moída misturada com água morna), fazendo a massaginha na barriguinha para o coco e o xixi, e soro fisiológico para abrir os olhinhos. Cheguei a ter dúvidas de que ela sobreviveria, pois era muito pequena... Mas é forte a menina! Sobreviveu e hoje é nossa "sialatinha" linda e sapeca! Ela é mudinha, não mia... Emite alguns resmungos apenas, mas seus olhos dizem tanta coisa... Basta olhar em seus olhinhos azuis para ver o amor e a gratidão que ela tem por nós!

CLARA

E o quinto membro da família felina, quem é?

Dona Francisca, minha trigresinha tricolor, linda e charmosa!

Chiquinha apareceu no meu trabalho. A fábrica estava em reforma e quando cheguei para trabalhar pela manhã, ouvi uns miadinhos de gato vindos de uma pilha de madeiras... Chamei e logo surge uma gatinha mega carinhosa que imediatamente se enroscou na minha perna ronronando pedindo carinho. Fui cuidando da Francisca no meu trabalho mesmo, mas sabia que ela não ia poder ficar lá... Levei a Francisca para casa, e decidimos que ela ia ser doada, não dava pra ficar com mais gatos em casa. Mas ela também conquistou nosso coração... Não deu pra resistir aos seus lindos olhos verdes!

FRANCISCA

Essa é a minha história com meus gatos. Hoje tenho 5 gatos na minha vida, mais a Ágata na minha saudade... E posso dizer que ser gateira é a melhor coisa do mundo!

Adote, abra a sua vida para o amor de um gato! ♥